domingo, 27 de fevereiro de 2011

Refúgio

As coisas mudavam, os pensamentos já eram outros, ideologias novas e piores, tudo se renovava a cada momento. Andrea condenava tal mudança frenética. Gostava de viver mesmo no passado, se trancava no quarto com seus LP’s de bandas que cairam no esquecimento, colecionava objetos em desuso, guardava suas quinquilharias com o maior zelo como se realmente vivesse em um século passado. Andrea não se deixava acreditar nas latrocidades que ocorriam no presente, simplesmente enganava-se, vivia em seu mundo utópico anti-quadro na época em que as pessoas eram felizes e não sabiam.

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