domingo, 27 de fevereiro de 2011

Enigmas, noites e fumaça.

Passava o dia todo dormindo, não era cansaço físico mas psicológico. Tinha o mal hábito de pensar em tudo, gastar neurônios com coisas totalmente insignificantes e irrelevantes. O amor era uma dessas coisas. Ficava horas deitada, tentando imaginar a origem e o propósito de tal sentimento, todo tempo gasto em vão. Quando dava meia noite, se arrumava e perambulava pela cidade, que a noite deixava mais bela. Andava com o salto 15 e a calça jeans básica, esquecia dos enigmas amorosos e das perguntas, se soltava, tentava amar um completo estranho, todas tentativas jogadas fora, é lógico. E no dia seguinte, acabava do mesmo jeito : estirada no sofá, com duvidas a mil e o cigarro de fumaça azul na mão.

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