terça-feira, 1 de março de 2011

Lágrimas.

Tive que gritar aos céus a minha dor, comecei a falar sozinha, expliquei tudo o que sentia a uma mera sombra. Ajoelhei para as estrelas e pedi para que elas me salvassem, implorei para nuvens respostas e desenhos, tudo em vão. Meu estado era de total lástima, os olhos enigmáticos se apresentavam vazios e mortos, a voz grave e bonita já se tornava esganiçada. Eu não sabia o que fazer e em desespero, gritei para o mundo inteiro ouvir “ EU AINDA O AMO”. 2 lágrimas caíram escassas, o coração se tornava lento e as mãos inquietas. Essa era minha sina e tinha que aceita-la.

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